Günter Grass

Para quem ousar conhecer melhor este escritor, recomenda-se a leitura da seguinte entrevista na revista Visão, por Francisco Galope, em 22 Nov 2007:

«‘Gosto de contar histórias mentirosas’
Ao nome de Günter Grass não colam os rótulos light. Rica em substância, a sua escrita tem elevado teor de colesterol. Aqui se dá a versão integral da entrevista concedida pelo Prémio Nobel da Literatura de 1999 à VISÃO (...)»

Morreu o escritor Norman Mailer

"O escritor norte-americano Norman Mailer, de 84 anos, morreu este sábado em Nova Iorque de insuficiência renal, informou o seu executor literário.
Mailer morreu no Hospital de Mount Sinai, adiantou J. Michael Lennon, que é também o seu biógrafo oficial.
Duas vezes vencedor do Prémio Pulitzer, Mailer ganhou cedo o épiteto de «enfant terrible».
Ligado à contracultura, autor de 11 romances e vários ensaios e peças de teatro, Mailer foi um dos intelectuais mais famosos dos Estados Unidos.
Co-fundador da revista alternativa nova-iorquina «Village Voice», Mailer é também um dos pais do «novo jornalismo», que ajudou a divulgar a partir dos anos 60 com artigos em dezenas de jornais e revistas.
«O fantasma de Hitler» é a sua obra mais recente lançada em Portugal, onde estão também editados «O canto do carrasco» (Prémio Pulitzer em 1979), «Os duros não dançam», «O exército da noite» (Prémio Pulitzer em 1968) e «Um sonho americano».
Elogiado e criticado ao mesmo tempo e com a mesma veemência, a primeira obra de Mailer é «Os nus e os mortos», de 1948.
«Deaths for the Ladies and Other Disasters» é o livro de poesia lançado em 1962. Dirigiu ainda quatro filmes entre 1967 e 1987, «Wild 90», «Beyond the Law», «Maidstone» e «Tough Guys Don't Dance».
No final dos anos 1940 trabalha em Hollywood como argumentista e o seu terceiro romance, «O Parque dos Veados» é sobre a corrupção dos valores naquele meio do cinema. Em 1973 escreveu «Marilyn», sobre a loura estrela de Hollywood.
Candidato independente a «mayor» de Nova Iorque em 1969, Mailer foi sempre muito crítico da autoridade institucional do seu país."

Diário Digital / Lusa
10-11-2007 14:12:00

Prémio a Milan Kundera levanta polémica

"Trinta e dois anos depois de ter deixado a Checoslováquia e 18 depois da queda do comunismo, o escritor Milan Kundera recebeu esta semana o Prémio Nacional de Literatura da República Checa. A distinção foi considerada desmerecida para alguns ou muito tardia para outros. (...)"

Ler texto integral em Jornal de Notícias

Paul Auster foi entrevistado por Luís Ricardo Duarte, para o Jornal de Letras, a propósito do seu último filme "A Vida Interior de Martin Frost".

Rodrigues Guedes de Carvalho

Para conhecer melhor o jornalista-escritor, leia o texto de Maria João Martins, intitulado Sem meias medidas, a propósito de Canário, o último romance do autor, publicado pela Dom Quixote.

Nobel da Literatura para Doris Lessing

"2007 - Academia Sueca distingue uma escritora britânica

Martin Cleaver, AP

O Prémio Nobel da Literatura de 2007 foi atribuído à escritora britânica Doris Lessing, anunciou a Academia Sueca.
O Comité Nobel decidiu distinguir "a contadora épica da experiência feminina, que com cepticismo, ardor e uma força visionária perscruta uma civilização dividida”.
Doris Lessing faz 88 anos a 22 de Outubro e é a 11ª mulher a receber o Nobel da Literatura, um dos mais prestigiados galardões do mundo.
O prémio, no valor de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 1,1 milhões de euros), será entregue a 10 de Dezembro em Estocolmo.
As obras mais recentes de Doris Lessing publicadas em língua portuguesa datam dos anos 90, entre os quais "Amar de novo" (1997) e os dois volumes de "Os diários de Jane Somers" (1990), das Edições Europa-América.
Por esta mesma editora, estão publicados "A Boa Terrorista" (1989), "O quinto filho" (1989), "A erva canta" (1990), assim como várias obras de ficção científica como "Experiências Sirianas" (1985), "Shikasta" (1985) ou "A formação do representante do planeta 8" (1985).
Pela Livros do Brasil, saíram "A Revoltada", "O Verão antes das Trevas" (1988), "Um casamento apropriado" (1983) e "Um murmúrio da tempestade" (1985). "Gatos e mais Gatos" (1995) foi publicado pela Cotovia."

in Jornal de Notícias - última hora

LER: entrevista a António Lobo Antunes

«Estou aqui diante de vós, nu e desfigurado»

Uma dor, um hospital, um exame, um diagnóstico. Uma palavra dita sem eufemismos: cancro. Aconteceu com António Lobo Antunes que, ao publicar o seu novo livro, fala pela primeira vez da doença que aproximou da morte: «Palavra de honra que é muito mais fácil do que se imagina»

Por Sara Belo Luís, em 28 de Set. 2007

Leia e ouça a entrevista na Visão Online

"Mário Cláudio vence prémio do PEN Clube"

"Pela segunda vez, Mário Cláudio conquistou o Prémio de Romance do PEN Clube Português. Depois de, em 1997, ter visto "O pórtico da glória" receber a distinção, ontem foi a vez de "Camilo Broca", o seu mais recente romance, ser premiado por um júri de que fizeram parte Annabela Rita e Liberto Cruz.

Nascido no Porto em 1941, Mário Cláudio é autor de uma vasta obra que abarca a ficção, a poesia, a dramaturgia e o ensaio. As biografias romanceadas "Amadeo" (1984), "Guilhermina" (1986) e "Rosa" (1993) - reunidas em 1993 num só volume, "Trilogia da mão" - consolidaram Mário Cláudio como um dos mais destacados autores portugueses contemporâneo, estatuto que livros como "Peregrinação de Barnabé das Índias" (1998) ou "Gémeos" vieram apenas reforçar.

Premiados pelo PEN Clube foram ainda o poeta Gastão Cruz, pelo livro "A moeda do tempo", e o ensaísta José Pedro Serra, com "Pensar o trágico"."


in Jornal de Notícias

Do Nobel da Literatura 2007, foi publicado pela Presença O MEU NOME É VERMELHO


"Em Istambul, nos últimos anos do século XVI, o Sultão encomenda um livro secreto que magnificamente celebre a sua vida e o seu império. São convocados os mais célebres miniaturistas otomanos para iluminarem o livro… ao modo veneziano. Um crime é cometido. O romance, narrado numa polifonia de vozes, abre com as reflexões do homem que foi assassinado, depois, outros narradores se lhe seguem. O leitor encontrará inesperadas personagens-narradoras, não isentas de irónica provocação. Um livro estruturado em múltiplos níveis, mesclando enredo policial, intriga amorosa, e puzzles filosóficos.
O Meu Nome É Vermelho foi agraciado com o Internacional IMPAC Dublin Literary Award em 2003 assim como pelo Prémio do Melhor Livro Estrangeiro (França, 2002), e o Prémio Grinzane Cavour, (Itália, 2002)."


in Presença

"IAN MCEWAN NOVAMENTE CANDIDATO AO PRÉMIO MAN BOOKER EDIÇÃO 2007


Na Praia de Chesil de Ian Mc Ewan (edição Gradiva, Abril de 2007), figura na lista de seis candidatos ao prémio Man Booker deste ano, cujo vencedor será revelado a 16 de Outubro. Ian McEwan foi vencedor do prémio Booker em 1998 com a obra Amesterdão, também publicada pela Gradiva.
No seu mais recente romance, em menos de 200 páginas, o escritor inglês, de 59 anos, conta a história da invulgar noite de núpcias de um casal, Edward e Florence, num hotel durante os anos 60.

IAN MCEWAN é autor de dois livros de contos – Primeiro Amor, Últimos Ritos (Somerset Maugham Award 1976) e Entre os Lençóis – e onze romances – O Jardim de Cimento (adaptado ao cinema em 1993), A Criança no Tempo (vencedor do Whitbread Award 1987), O Inocente (adaptado ao cinema em 1993), Estranha Sedução (adaptado ao cinema em 1990), Cães Pretos, O Sonhador, O Fardo do Amor (adaptado ao cinema em 2004), Amesterdão (vencedor do Booker Prize 1998), Expiação (prémios US National Book Critics Circle 2002 e WH Smith 2002 para o melhor livro de ficção.), Sábado e Na Praia de Chesil. Todas as suas obras foram publicadas em Portugal pela Gradiva. Assinou também vários argumentos para cinema, entre os quais The Imitation Game, The Ploughman’s Lunch, Sour Sweet e The Good Son.

A adaptação cinematográfica da obra do autor de Expiação estreará em Portugal em Janeiro de 2008."


in Gradiva

"A estação dos Livros" por Luís Ricardo Duarte

"Novos romances de António Lobo Antunes, Pepetela, Jacinto Lucas Pires, Gonçalo M. Tavares, a estreia de Lídia Jorge na Literatura infantil e três reedições de Agustina Bessa-Luís marcam a rentrée deste ano.(...)"

in Jornal de Letras